SEXTA - FEIRA 26 DE JANEIRO
Novo relatório prova a falta de representatividade feminina na música
Do total de 899 indivíduos indicados ao Grammy entre 2013 e 2018, 90,7% eram homens e 9,3% mulheres
Depois de pesquisar sobre a falta de diversidade em Hollywood, a Annenberg Inclusion Initiative, uma fábrica de ideias que estuda os problemas de inclusão nas mídias de entretenimento, decidiu focar no mundo da música. A escola Annenberg de Comunicação e Jornalismo da Universidade do Sul da Califórnia lançou seu primeiro relatório sobre a tema nessa indústria e os resultados mostram que, assim como no cinema e na televisão, há uma grande necessidade de mais inclusão de mulheres na música.
O relatório mostrou que:
Em 2017, 83,2% dos artistas da música eram homens e apenas 16,8% mulheres.
2017 marcou o sexto ano de queda de conteúdo popular feito por mulheres. Dos 2.767 compositores creditados, 87,7% eram homens e 12,3% mulheres.
73,8% das mulheres compositoras trabalharam uma vez em seis anos; 7,9% trabalharam duas vezes e 4,3% trabalharam três vezes. Menos de 6% das mulheres compositoras tiveram seis ou mais créditos no período de análise.
Nove homens compositores foram responsáveis por 1/5 de todas as músicas no período de análise.
No estudo, de 651 produtores, 98% eram homens e apenas 2% eram mulheres.
Um total de 899 indivíduos foram indicados ao Grammy entre 2013 e 2018. 90,7% eram homens e 9,3% mulheres.
Com o lançamento do relatório, as autoras do estudo esperam mudar os fatos. "É nossa primeira análise sobre o cenário musical. A primeira de muitas", disse Leah Fischman, Presidentedo Conselho da USC Annenberg Inclusion Initiative, que afirma que, nos próximos anos, o estudo será ainda mais profundo na investigação sobre a representação das minorias no mundo da música.
Elizeu Proença
CONTEÚDOS NOTA Sarandi
escritorelizeuproenca@gmail.com
http://www.valor.com.br/politica/5278681/acompanhe-julgamento-de-recurso-de-lula-no-trf4e
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SEGUNDA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2018
Paul McCartney acredita que o futuro da música está em perigo
O músico acredita que o frequente fechamento de casas de shows, principalmente na Inglaterra, pode colocar o desenvolvimento da música em perigo
Sir Paul McCartney está apoiando uma nova campanha no parlamento britânico que busca frear os crescentes fechamentos de casas de show em todo o Reino Unido. Com a iniciativa de John Spellar, membro do Partido do Trabalho no Parlamento da Inglaterra (o equivalente a um deputado no Brasil) um novo projeto de lei relacionado a este assunto foi apresentado na Câmara dos Comuns no dia 10 de janeiro deste ano.
A intenção é implementar mudanças na lei do Reino Unido com um princípio que obrigaria investidores/desenvolvedores a refletirem sobre o impacto de qualquer novo projeto em empresas pré existentes, como casas de show e outros locais que recebem música ao vivo, antes de prosseguir com seus planos. Nos últimos anos várias casas de show importantes da Inglaterra foram fechadas por motivos burocráticos como novas licenças exigidas e outras restrições que atrapalhavam o bom funcionamento dos locais.
Elizeu Proença
CONTEÚDOS NOTA Sarandi
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FONTE: http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2018/01/15/paul-mccartney-futuro-musica/